De Descartes a Husserl, passando pela crítica kantiana, a verdade é reconhecida como objeto privilegiado da filosofia e propriedade do sujeito, tanto como consciência transcendental quanto como atividade empírica. No entanto, na arqueologia do saber de Foucault, aquilo normalmente designado de verdadeiro se refere ao jogo de regras discursivas que confere legitimidade a saberes diferentes em uma época determinada. Na genealogia do poder, esse jogo de regras está vinculado à produção de discursos qualificados como verdadeiros que se impõe mediante a desqualificação de outros, tidos como falsos. Os discursos operam como mecanismos de reprodução do poder.
Cesar Candiotto (Autor)
Foucault: e a Crítica da Verdade
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