Os jovens assassinados apresentam algumas características comuns em razão da pobreza, do confinamento nas periferias, do envolvimento em questões penais como roubo, furto, pequeno tráfico e consumo de drogas. Partilham a consciência, [que] a pena de morte pode a qualquer momento, com apoio ou consentimento legal do Estado, ceifar suas vidas. No interior das instituições de recolhimento provisório, seus corpos, suas vidas, seus gestos e seus depoimentos constituem o ponto inicial de referência para os promotores, os juízes e os técnicos sociais produzirem práticas discursivas que prometem reciclar, reintegrar e comprometer esses jovens a mudarem de atitude. [] Ao lado da prova de autoria da infração e da consciência da ilicitude do delito, a situação de pobreza, a noção de família desestruturada, a evasão escolar e o envolvimento com as drogas são termos que amplificam a certeza jurídica e psicossocial da ação poluidora dos jovens infratores e robustecem o histórico que recobre a regularidade das práticas discursivas nos tribunais juvenis. Autor(s): Cezar Bueno de Lima |
Jovens em Conflito com a lei: Liberdade Assistida e Vidas Interrompidas
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